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segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Não espere por muitos apps de ponta no iPad Pro

Por Ronaldo Gogoni

O iPad Pro é um senhor tablet, tão caro que se tornará uma ferramenta de poucos abastados. Desenvolvido sob a visão da Apple de que ele se torne o carrasco do PC (spoiler: nunca será), ele tem poder de fogo considerável para executar boa parte das tarefas que profissionais realizam em seus desktops.

Só que para isso ele precisaria de apps dedicados, poderosos e obviamente caros. Mas as políticas da App Store estão complicando a vida dos desenvolvedores nesse sentido.

A reclamação na verdade não é nova, desde sempre existem queixas sobre as políticas das plataformas mobile de empresas que gostariam de lançar versões de seus programas premium para tablets, mais precisamente o iPad. O grande problema é o preço: aplicativos profissionais custam caro, não dá para convencer um usuário a desembolsar cem dólares ou mais logo de cara. Por isso existem os períodos de testes, para que o profissional utilize o software por um tempo (com ou sem limitações) gratuitamente, e só então decida pela compra.

 ipad-pro

O problema é que com o iPad Pro no mercado posicionado como um rival do computador de mesa (curioso que Cupertino não lembra que também vende desktops e notebooks, apontando seus canhões exclusivamente para as plataformas IBM PC) e do Surface da Microsoft, que roda Windows 10 completo o tabletão precisaria de programas mais poderosos, e para isso seria interessante repetir o formato de negócios já utilizado no PC: oferecer uma amostra limitada para então cooptar o comprador.

Só que a Apple não quer saber. São dois os principais problemas: primeiro, o iOS não suporta o formato de trial, ou o app é gratuito ou é pago e os desenvolvedores não estão animados em vender suas ferramentas no iOS dessa forma, tendo que ou cobrar valor full e sofrer rejeição ou reduzir o preço e depreciar sua solução. Segundo, softwares do tipo sofrem upgrades periódicos que geralmente são pagos, e a Apple também não suporta esse modelo de negócios.

Isso não se aplica a gigantes como Microsoft e Adobe, suas soluções são campeãs de venda simplesmente pelo conjunto da obra, mas desenvolvedores menores estão sofrendo. A empresa responsável pelo app de design Sketch, que custa US$ 99, jogou a toalha porque não pretende nem fixar esse preço sem oferecer um trial e não tem a intenção de reduzir o valor, que não cobriria os custos do desenvolvimento.

Claro que tudo pode mudar caso a adoção do iPad Pro seja grande, mas por enquanto boa parte dos devs não está tão animada a oferecer suas ferramentas de ponta para uma plataforma dita tão poderosa quanto um desktop a preço de mobile.

Fonte: The Verge.

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